A história completa da tatuagem

Tatuagem como uma prática milenar

Nos dias atuais todos nós conhecemos alguém que possui uma tatuagem eternizada na pele. Ou até você que está lendo, será que possui alguma? Não é à toa que o mercado de Tattoos cresce a cada ano. Em 2017 por exemplo, esse mercado cresceu 24%, ignorando completamente as crises que afetaram outros setores.

Por mais que esteja em alta hoje em dia, estudos mostram que o ato de desenhar símbolos e marcas na pele é uma prática milenar. Utilizada para diversos fins, como diferenciação de povos e tribos, símbolos para manter um status de virilidade e respeito, marcação de criminosos e até práticas religiosas.

“Os Humanos possuem um impulso natural de registrar eventos significativos e marcar a si mesmos desde o início da civilização.”   

Onde foram os primeiros registros de tatuagem?

Os registros históricos afirmam que as primeiras tatuagens foram realizadas em datas  entre 4000 e 2000 a.C, e encontradas originalmente nos corpos de nativos de países como:

  • Egito
  • Indonésia
  • Nova Zelândia
  • Filipinas
  • Polinésia

No Egito antigo, as tatuagens eram realizadas através de uma injeção subcutânea de um pigmento escuro, que poderia variar entre as cores preto e azulado, utilizando fuligem e óleo. A perfuração na pele era realizada com um instrumento perfurante com bronze em sua ponta ou com a espinha de peixes.

Os primeiros registros de corpos com tatuagem:

Os dois corpos mais antigos encontrados por arqueólogos foram primeiramente Ötzi, uma múmia congelada embutida em gelo glacial em alpes orientais perto do monte Similaun, na fronteira da Áustria com a Itália datado em 3.250 a.C.

Otzi tinha 61 tatuagens em todo corpo localizadas em pontos que coincidem com os atuais pontos de acupuntura, que podem ter sido feitas para tratar os sintomas de doenças de que a múmia. Ötzi parecia ter sofrido, como parasitas digestivos e artrose. Alguns cientistas acreditam que esses pontos indicam uma primitiva forma de acupuntura.

A segunda é a Sacerdotisa da Deusa Hathor, Amunet, encontrada nas proximidades do Rio Nilo no Egito antigo. Seu corpo continha desenhos de várias linhas e pontos na região das pernas, colo e braços. Os traços formavam um grupamento de pontos em padrões geométricos abstratos, associados a rituais de fertilidade.

“Uma tatuagem é uma lembrança permanente de um sentimento temporário.”

– Jimmy Buffett

A Origem do nome ”tatuagem”

A palavra “Tattoo”, ou ”tatuagem”, em português, que utilizamos nos dias de hoje foi graças ao capitão James Cook (que também descobriu o surf) em suas viagens para a Oceania em 1769. Conhecendo uma das tribos Maori se deparou com a tradição de prática da tatuagem e escreveu em seu diário a palavra “Tattow”, também conhecida como “tatau”. O nome é proveniente do som feito durante a execução da tatuagem, no qual se utilizavam ossos finos como agulhas e um martelinho para a introdução da tinta na pele.  

A prática de registrar suas viagens na pele se espalhou de maneira muito rápida entre os marinheiros ingleses e americanos. Rapidamente se tornou uma tendência e uma característica marcante da classe. No fim do século XIX, cerca de 90% dos marinheiros já possuíam algum tipo de tatuagem no corpo. Com a circulação dos marinheiros a palavra Tattoo entrou em contato com diversas outras civilizações pelo mundo.

Tatuagem nos marinheiros

Os pescadores e principalmente os marinheiros, através se suas viagens para a Ásia e Oceania, criaram o costume de tatuar no corpo as aventuras que tinham vivido, lugares por onde passaram, mulheres que amaram e tiveram romances, perigos que enfrentaram e superstições que acreditavam.

O estilo “Old School”, também conhecido como “tatuagem de marinheiro”, tem características marcantes por linhas grossas, rústicas, tons fortes e sem muitas variações. Âncoras, sereias, barcos, animais marinhos e instrumentos de navegação são os símbolos mais comuns e servem de inspiração até hoje para muitas pessoas.

Qual povo foi pioneiro com a prática de tatuagem?

Apesar de existirem povos mais antigos que iniciaram as práticas de tatuagem e marcar o corpo em geral, muito antes de Cristo, não é possível afirmar que houve um evento inicial ou um lugar específico onde as tatuagens se desenvolveram e espalharam. Diversos povos em todo o mundo criaram esse hábito de forma paralela e independente, sem nunca terem entrado em contato e foram desenvolvendo suas próprias tradições de tatuagem.  Que tal conhecer um pouco mais sobre esses povos?

Isso é incrível, pois tatuar-se, marcar o corpo, é uma prática milenar e universal humana de comunicar-se e expressar sua identidade como algo comum existente em todos nós independente do tempo-espaço.

Tatuagem na Europa

Tatuagem nos povos Gregos & Romanos

Inicialmente entre os gregos e romanos a tatuagem decorativa era desprezada e eram utilizadas para marcar prisioneiros de guerra, criminosos e escravos. Apesar disso, na época da Antiguidade Tardia, a prática passou por mudanças culturais e começou a ter seu conceito revisto.

Isso fez com que soldados romanos e fabricantes de armas criassem o costume de tatuar para registrar eventos significativos em suas vidas como guerras vencidas ou em memória a pessoas importantes em suas vidas. (Mas não foram eles que criaram a ideia de tatuar datas com o alfabeto grego e romano, rsrsrs…. isso é uma tendência mais atual do séc XX em diante).

Tatuagem e o Cristianismo

Para os Cristãos, em meio as Cruzadas, a tatuagem de Cruz era considerada uma importante marca de batalha que garantia ao soldado um enterro cristão. Devido às tradições e valores da religião no período da inquisição, o conceito das tatuagens mudou e passou a ser considerado malvisto e uma mutilação corporal. Com isso as tatuagens foram proibidas consideradas um pecado e motivo de perseguição por profanar o corpo que era considerado um templo de Deus.

Tatuagem e o Judaísmo

Baseado no livro sagrado do povo judeu, a Torá, ou o velho testamento, as tatuagens são proibidas no judaísmo, para os mais religiosos, ou ortodoxos, sendo explicada por rabinos como sendo parte da proibição geral de marcação do corpo (com exceção do ritual da circuncisão e alterações por razão médica).

Tatuagem em tribos Germânicas e Vikings

Diversas tribos na Europa central, germânicas e celtas no período pré-cristão possuíam o costume de eternizar seus corpos com tatuagens com desenhos elaborados, inspirados em guerras, hierarquia de guerreiros e um culto a seus deuses. Os vikings por exemplo, eram um povo temido em toda a Europa e muitas vezes utilizavam as tatuagens para amedrontar seus inimigos ou como homenagem às façanhas dos deuses nórdicos.

Odin, o Deus da guerra, Vanir, o Deus dos mares, são exemplos das tatuagens de nórdicos com o intuito de protegê-los durante suas expedições pelo mediterrâneo e suas batalhas a fim de serem dignos de entrar em Valhalla, o paraíso deles.

Tatuagem Oriental: Ásia

A sociedade oriental teve uma grande influencia história envolvendo tatuagens, que hoje regado de valores e significados que servem de inspiração para tatuadores e tatuados em todo o mundo.

Tatuagem no Japão

A história do Japão com as tatuagens tem seus primeiros contos em 10.000 a.C passando por diversas etapas. Já foi utilizada como forma de estética e decorativa, espiritual, status de coragem ou ainda para marcação de criminosos. Fato é que todas as tatuagens possuíam um significado social.

O “Tebori” é um dos métodos mais tradicionais de tatuagem na cultura japonesa. Seu significado é “esculpido a mão” que consiste em utilizar uma longa haste de bambu ou de marfim. Ele possui agulhas de aço que podem ser dispostas em fileiras ou amontoadas sendo pressionadas sobre a pele de forma manual. A tinta também costuma ser artesanal, produzida com sua extração de plantas e a partir de pedras moídas. misturadas com água.

A tradicional tatuagem “Tebori” foi usada pelos primeiros habitantes do Japão: os Ainus, compostos por pescadores, caçadores e artesãos que tatuavam seu corpo para se proteger de maus espíritos ou de acordo com sua participação em um clã. Já as mulheres, por exemplo, tatuavam a ponta da boca nas bochechas quando se casavam.

Tatuagem no período Kofun (300-600 a.C)

Foi marcado por tatuagens tendo um significado pejorativo, sendo usados para marcar criminosos para facilitar a sua identificação na sociedade. Nesse período, a tatuagem gerava exposição e significava uma grande vergonha, pois era relacionada à identificação de membros de organizações criminosas. A prática só foi abolida em 1870 , contribuindo para o desenvolvimento de um movimento de arte da tatuagem em que homens com o corpo tatuado representados em xilogravuras, prática popular no Japão influenciasse para que muitos tatuadores passassem a adotar esse estilo artístico.

Anos mais tarde, a utilização de tatuagens passou a fazer parte e ser relacionada especificamente à máfia Yakuza, induzindo ao preconceito que existe até os dias atuais. Diversos locais de banho no Japão não aceitam a entrada de pessoas tatuadas até os dias de hoje.

Ainda no ano de 2012 o prefeito Osaka (Toru Hashimoto) promoveu uma campanha para que não fossem aceitos funcionários tatuados nas empresas japonesas. Os desenhos mais comuns encontrados no estilo japonês são o Kanji ( Alfabeto Japonês),  princesas, guerreiros, seres religiosos como Kannon e Fudo Myoo, Dragões e diversos animais.

Tatuagem na China

A tatuagem chinesa é uma arte milenar do seu povo, nomeada Ci Shen ou Wen Shen. É traduzida literalmente como “Perfurar o corpo”. Nos tempos antigos a tatuagem era tratada como algo profano e indesejado para marcar no corpo. Atrelada fortemente à criminalidade, as Tattoos eram usadas para marcar criminosos e presos que seriam exilados.

Sendo futuramente apropriada por esses grupos excluídos, a prática começou a se desenvolver e criar seus desenhos próprios e simbolismos, cobrindo as tatuagens de punição com desenhos muito grandes e bem trabalhados, muito associada a animais e seres mitológicos como o elefante, carpa, macaco e o dragão chinês.

Tatuagem Cover-Up

A prática de coberturas de tatuagem é hoje conhecida entre artistas profissionais como Tatuagem Cover Up. É o trabalho de cobrir tatuagens mal feitas, ou indesejadas com outras novas por cima para tapá-las com um novo desenho. É uma demanda tão grande no mercado, que existem tatuadores especializados apenas em Cover Up tattoos, o que acabou por tornar a prática reconhecida inclusive como um estilo.

Tatuagem Oriental: Oceania

Maoris e a tatuagem polinésia

Os maoris são uma tribo nativa com origem na Nova Zelândia. Para esse povo, as tatuagens têm um significado muito maior que simplesmente estético. A prática de tatuar envolvia homens e mulheres da tribo, cada desenho era único e contava as suas histórias de vida. É composto por diversos formatos geométricos, tribais e símbolos com importantes significados. Quanto maior a sua nobreza e posição social dentro do clã, mais o seu rosto seria coberto por tatuagens. Os membros começavam a se tatuar muito jovens e o ritual perdurava até chegarem à velhice.

Os guerreiros Maoris eram muito temidos por seus inimigos.  Esses antigos guerreiros possuíam o costume de cortar a cabeça de seus inimigos e guardá-las em urnas consideradas sagradas. Essa tradição gerou um episódio curioso no século XIX, em que colecionadores do ocidente começam a pagar altas quantias por cabeças tatuadas para guerreiros maoris que morriam durante combates.

Falando nisso você já deve ter ouvido falar do All Blacks: Seleção Neozelandesa de Rugby, considerada uma das melhores do mundo. Na tradicional dança Maori realizada pelos atletas, conhecida como Haka, você pode perceber que gesto de cortar cabeça do adversário continua existindo:

A performance haka mais incrível de todos os tempos!

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=yiKFYTFJ_kw

No princípio dos anos 2000, as tatuagens Maori começaram a se expandir além da Oceania e conquistou o mundo. Com a intensificação de globalização e o intercâmbio de artistas pelo mundo, houve maior troca de conhecimento e práticas se misturaram. Assim o estilo de tatuagem Maori cresceu muito forte em suas demandas por todas as partes do globo.

Sendo assim,  se tornou comum até hoje perdendo a característica de serem feitos no rosto, sendo agora mais comumente vistos nos braços e pernas dos adeptos do estilo. A simbologia maori é muito diversificada com vários desenhos e formatos distintos como a Koru (espiral), Hei matau (anzol), Un Anahi (escamas de peixes simbolizando saúde e abundância) entre vários outros.

Tatuagem na África

Apesar de atualmente a população negra ter muita identificação com tatuagens, estando presente em todas as classes sociais, as tatuagens com cores e traços elaborados são menos comuns os povos africanos. A escarificação, em que se produz cicatrizes a partir de incisões na pele através da navalha é uma prática comum existente nas tribos africanas Body, Mursi e Surma. Essas tribos são residentes da Etiópia além da tribo Karamojong, em Uganda e Nuer, no Sudão do Sul.

Cicatrizes são usadas muitas vezes para determinar o pertencimento de uma tribo e marcações na testa por exemplo, eram realizadas para um ritual de transição de um indivíduo na tribo de menino para homem. A prática também é verificada em mulheres. Em algumas tribos do Sudão, por exemplo, garotas são submetidas a três processos de escarificação: aos 10 anos o peito é marcado, na primeira menstruação é a vez dos seios e, após a gestação, são marcados os braços, as pernas e as costas.

Em reportagem ao Daily Mail, Lafforgue relata que uma garota de 12 anos não mostrou sinal algum de dor durante os 10 minutos da seção escarificação, se mantendo em silêncio. Após o fim do ritual, a menina confessou que estava à beira de um colapso, mas que as marcas são um sinal de beleza dentro da tribo, embora nesse caso mulheres não sejam obrigadas a participar.

Clique aqui para conferir nosso artigo sobre tatuagem em pele preta

Tatuagem nas Américas

Tanto na América do Norte quanto a do Sul existiam povos que sofreram influências de tatuagens ao longo dos séculos.

A Civilização Moche, proveniente do Peru e Chile, utilizavam a tatuagem como uma forte demonstração liderança (construíram a Huaca del Sol, maior pirâmide de adobino das Américas). Acreditava-se antigamente que esta civilização era precursora na influência sofrida por tatuagens, mas em 2006, uma múmia feminina de aproximadamente 25 anos profundamente tatuada foi descoberta com imagens religiosas e símbolos mitológicos de cobras e aranhas nos pés, pernas e braços.

Tatuagem na América do Norte

  • Tatuagem nas Civilizações Inuítes ou Esquimós

Habitavam regiões Canadá, Groenlândia e Alasca, a partir o século XIII utilizavam as tatuagens com fins religiosos para obter paz na vida após a morte e com objetivos estéticos buscando beleza.

As marcas eram feitas com agulha e linha, que era coberta de fuligem e então arrastada sob a pele, seguindo um padrão específico. Piercings também eram comuns: jóias feitas de ossos, conchas, metais e miçangas e inseridos no lábio inferior.

Nessas tribos, a tatuadora era uma mulher mais velha, em geral uma parente, e havia uma crença de que apenas as almas dos guerreiros mais valentes e as mulheres com grandes e belas tatuagens teriam acesso ao pós-vida. Os homens muitas vezes tatuavam linhas curtas no rosto; nas regiões do Ártico ocidental, os homens caçadores de baleias mantinham registro de seus sucessos com a ajuda dessas linhas. O documentário The History of Tattoo, cita:

“As mulheres esquimós usavam tatuagens que, junto a outros enfeites faciais, serviam para aumentar a beleza feminina. Essas tatuagens sinalizavam o status social de uma mulher; por exemplo, que ela estava pronta para casar e ter filhos. As tatuagens muitas vezes eram extensas e incluíam linhas verticais no queixo, com um desenho mais intrincado nas partes da bochecha em frente às orelhas.”

Tatuagem na América do Sul

  • Tatuagem na Tribo Cree

Habitavam a América do Norte, as mulheres eram tatuadas com desenhos ornamentais na região do meio do torso até a pélvis, em busca de defesas protetoras para uma gravidez segura enquanto os homens tatuavam o corpo inteiro.

  • Tatuagem na Tribo Maidu

Os Maidu viviam o Pacífico, utilizavam a tatuagem com um significado estético para realçar a beleza. Alfred L. Kroeber no livro Handbook of the Indians of California (1919) explica:

Os maidu estavam no extremo das tribos tatuadoras. No vale ao norte, as mulheres usavam de três a sete linhas verticais no queixo, além de uma linha diagonal saindo de cada canto da boca em direção do canto externo de cada olho. O processo consistia em fazer cortes estreitos e finos com uma lasca de obsidiana.

Depois esfregar carvão de noz-moscada selvagem. Para homens, não existia um formato universal: a marca mais comum era uma faixa reta subindo desde a base do nariz. Como em qualquer outro lugar na Califórnia, linhas e pontos não eram incomuns no peito, nos braços e mãos de homens e mulheres; mas nenhum padrão uniforme parece ter se desenvolvido, exceto no rosto das mulheres.”

Como a tatuagem viajou pelo mundo?

Os europeus passaram a manter contato com as culturas do pacífico durante o século XVII esse fator foi essencial para a dispersão e crescimento do hábito de tatuar no ocidente. Na segunda metade do século XIX,  A tatuagem se tornou uma tendência entre a realeza europeia. No final do século a prática de tatuagem tomou todo o continente, principalmente por influência da Inglaterra, onde os marinheiros rapidamente se tornaram adeptos da arte.

Em 1981 a máquina elétrica de tatuar foi inventada, e o hábito se espalhou ainda mais pela Europa e pelos Estados Unidos.

No início do século XIX a tatuagem se tornou muito popular porém associada e quase que restrita a classes sócio-econômicas inferiores, prostitutas, criminosos, motoqueiros, marinheiros e militares.

No final do século XX, a tatuagem passou de um status negativo para um status positivo e tornou-se uma maneira de expressão e arte muito bem difundida e apreciada entre pessoas de todos os gêneros e classes sociais.

E tatuagem no Brasil?

No Brasil a tatuagem chegou foi introduzida em julho de 1969, pelo dinamarquês Knud Harld Likke Gregersen ou popularmente conhecido como Lucky Tattoo ou Mr. Tattoo, que desembarcou no porto de Santos trazendo a primeira máquina elétrica de tatuagem do Brasil em sua mala. Ele se instalou dos portos de santos, e seu estúdio possuía um slogan com um público alvo bem definido:

“It’s not a sailor if he hasn’t a tattoo”, “não é um marinheiro se não tiver uma tatuagem”.

Com um número impressionante de 45 mil pessoas tatuadas, o sr. Lucky Tattoo faleceu em 17 de dezembro de 1983, aos 55 anos de idade, em Arraial do Cabo – RJ, vítima de ataque cardíaco. No Brasil, O dia 20 de Julho é comemorado o dia do tatuador, em homenagem ao grande Sr. Luck Tattoo e sua chegada ao Brasil.

Explicando a Origem da Tatuagem: DICA DE OURO!

Se você ficou interessado nesse tema e quer saber mais sobre as origens das tradições e rituais dessa prática milenar, a recente série documental “Explicando – Tatuagens” da Netflix, lançada em 2018, entrevista diversos tatuadores e aborda esse tema com um roteiro e filmagens muito f#das! Mergulhe nas variedades de povos e civilizações que utilizavam as tatuagens de diferentes formas no convívio em sociedade.

A série também faz um questionamento sobre como uma prática que era tão rara a 50 anos atrás se tornou um hábito recorrente realizado por artistas, músicos, atletas e principalmente pessoas comuns que você vê no dia a dia! 🙂